terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sonhos

Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância.O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.

William Shakespeare




Oi meus queridos, irei viajar e só voltarei na ultima
semana de fevereiro por isso ficarei ausente por aqui. Acho bem dificil eu conseguir ler as atualizações de vocês, mas logo que voltar passarei em todos os blogs. Queria pedir desculpas a todos porque já tem um certo tempo que eu não dou uma olhadinha nas novas postagens, é uma mistura de não ter tempo com não ter paciência e mais as minhas constantes dores de cabeça. Vou sentir saudades disso aqui :) Quando voltar espero ter milhões de idéias pra textos novos.

Um beijo pra todos.



Para aqueles que ainda não tem:

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Caminho pelas letras - parte II

Para entender: parte I.





Dez dias depois do acontecido na praça, encontrei uma carta escondida embaixo do tapete na porta da minha casa. Fiquei com receio de abri-la, imaginava que o remetente deveria ser uma pessoa que eu havia encontrado dias antes. Mas mesmo assim resolvi ler o que ele tinha escrito dessa vez.

Abri o envelope e dentro dele havia um pequeno pedaço de papel. Com as letras borradas em azul naquele fundo infinitamente branco, estava escrito:

“Há meses observo você, mas não precisa ficar com medo, sou apenas um admirador dos muitos que você tem. Há alguns dias percebi o quanto você esta triste e fiquei triste com isso também. Sempre achei lindo o seu sorriso e a forma como coloca o cabelo atrás da orelha quando uma mecha cai no seu rosto. Desculpe não ter me apresentado antes mas achei melhor que fosse assim. Tinha medo de me acostumar com a sua presença e depois você sumir como aconteceu com todas as outras. Mas não consegui te ver triste dessa forma, queria poder fazer alguma coisa pra mudar isso. Não sei se ajudo com esse simples pedaço de papel, mas lembre-se sempre que em algum lugar tem alguém que te quer muito bem. Você não precisa saber onde eu moro e nem quem eu sou, sempre que você precisar terá noticias minhas. Só fique bem, ta bom? P.”

Aquele pequeno pedaço de papel havia me deixado curiosa. Alguém estava me observando e eu nunca percebera nada. Quem poderia ser? Pensei sobre isso durante semanas, e não cheguei a nenhuma resposta. Observava todos ao meu redor, mas nenhum deles parecia assim tão interessado em mim. Exceto um, aquele cara estranho que morava do outro lado da rua.

Continua.